quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Resoluções de Ano Novo (atrasadas)

Ficou literalmente um tempão parada no primeiro dia do ano, pensando o que esperar e fazer para um 2014 diferente. 
Foi questionada várias vezes sobre o que  queria fazer e lembrada que os dias passam voando e o ano novo já havia começado. 
Com papel e caneta na mão não vinha nada à  mente, era como se houvesse uma folha em branco, mas não houvesse tinta na caneta ou até mesmo escritor. 
A única coisa que tinha certeza era que 2014 deveria ser completamente diferente de 2013 (que não foi um ano muito bom). 


Dias e dias foram passando, e o ano começou a render, e nada, a folha de papel continuava em branco e a mente sem ideias; a correria do dia dia gerou mais dificuldades para pensar. 
Começou a ficar preocupada, afinal, o ano vira para tentar ser algo melhor, ou surpreendente, se manter o mesmo, sei lá; precisava pensar em alguma coisa. 
Em um dia qualquer resolveu observar as coisas ao redor. O que fazia, o que tinha que fazer. 


Observou a rotina, o fim de semana, os lugares, as pessoas e percebeu que algumas coisas ali precisavam ser encaixadas , inseridas ou retiradas. 
E enfim decidiu o que poderia mudar, melhorar. A folha de papel que estava branca, ganhou forma, as ideias surgiram a mente. 
Demorou 15 dias do novo ano para perceber o que precisava. 
Demorou? Não. Foi o tempo necessário para medir o essencial e o fútil, o útil e o agradável, o prazer e a necessidade, a beleza do dia a dia e a falsidade, o que faz bem e o que faz mal.
Fazer de 2014 um ano diferente significava escrever numa folha de papel em branco.







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