segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre o meu coração preenchido!

 ♥


Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vem dos meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
♪♫

sábado, 10 de abril de 2010

As vezes precisamos mudar.
Nem que seja a posição do quarto.
Nos sentimos presos, loucos, alienados e simplesmente precisamos sentir que algo muda.
Necessitamos pintar co cabelo, cortar, fazer progessiva, deixar natural, mas nunca deixar como está.
Cortamos as unhas, deixamos crescer, compramos novos esmaltes.
Frequentamos outros lugares, conversamos com outras pessoas. 
Compramos roupas novas, pedimos algumas emprestadas, cortamos pernas de calças. 
Saímos mais tarde, chegamos mais cedo. 
Simplesmente pra ter a sensação de mudar.
Ás vezes pra levantar alto estima, pra mostrar ou agradar um alguém
ou para engrandecer o ego.
Mudamos por não estar satisfeitos
ou mudamos por que os outros mudam ( quem nunca foi maria vai com as outras)
Mudamos vocabulário, gestos, manias.
alguns mudam até de endereço, de amigos, de namorados.
Mas a principal mudança é a que vem de dentro.
Deixamos de ser crianças e amadurecemos.
Deixamos de ser fúteis e damos mais valor a vida.
Deixamos de falar mais , para escutar mais.
Passamos a abraçar mais,  compartilhar mais e a rir mais!
Somos verdadeirs "mudantes" ambulantes.
que não temos a intenção de mudar nós mesmos, por nós mesmos.