sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eles não usam mais 23...




Sentada no sofá da casa da minha mãe na quarta à tarde passou um monte de coisas na minha cabeça.
Samuel Henrique estava deitado no meu colo com os pés pra cima... 4 anos completos, e eu perguntei pra minha mãe: Ele calça 23?
Minha mãe sorrindo respondeu: 23? Que nada ele calça 27/28.
Me assutei com a resposta.
Me lembro de cada detalhe do nascimento, dos apertos, das fraldas,
das roupinhas que logo deixaram de servir.


Tanta coisa se passaram em 4 anos.
Eu me formei na faculdade.
Eu casei.
Meu irmão mais novo vai ser pai e eu serei tia.
Minha mãe está cada dia mais magra e linda.
Meu pai biológico se tornou um idiota.
A Adriana Luiza está como uma moça.
Unhas pintadas, cabelo arrumado.


Se eu fosse comprar sapatos pra eles de presente, realmente iria o tamanho.
Com o passar do tempo e as coisas acontecendo na minha vida não percebi o tanto que eles cresceram.
São espertos, inteligentes e grandes.
Estão deixando de ser bebes, e o pior eu estou ficando velha (rs)

O que aconteceu no sofá da casa da minha mãe naquela tarde de quarta-feira foi um momento raro.
Samuel e Adriana não gostam mais de colinho como antes.
O Samuel não gosta mais de beijinhos toda hora e gosta de tirar foto só quando está bonito.
A Adriana é vaidosa, sempre quer estar com os cabelos arrumados
 e sempre discute comigo com se tivesse 22 anos.
Os dois quando de cantar pra eu filmar... Os dois são apaixonados pelo meu amor e pela Natália.
Entendem tudo qua gente diz, e até se metem nos assuntos.
São manhosos.


A quantidade de coisas que mudaram na minha vida, também mudaram na vida deles.

Eles cresceram e não usam mais sapatos tamanho 23.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sei que sou feliz...



quando o relógio desperta às 6 da manhã e eu ganho um beijo.
quando ganho um elogio mesmo estando com a cara amassada.
quando faço uma gororoba e meu amor come tudo.
quando recebo uma mensagem de texto da minha mãe falando que ama.
quando me emociono com a novela das 7, sem achar que minha vida está ruim.
quando fico mais perto de quem eu amo.
quando percebo que meus amigos sempre estarão comigo.
quando vejo comentários no meu blog.
quando curto preguiça no meu sofá vendo "Vale a pena ver de Novo".
quando minha prima Ju liga pra falar bobagens.
quando vejo os vídeos que tenho da Adriana e do Samuel.
quando lembro que vou ter um sobrinho.
quando me olho no espelho e me acho bonita mesmo sem maquiagem.
quando ganho uma surpresa.

Sei que sou feliz...
quando acordo pela manhã e vejo que Jesus me deu a chance de viver mais um dia!










segunda-feira, 17 de setembro de 2012

9 meses


Passaram voando esse tempo que fiquei ao seu lado. Parece que foi ontem que te vi super emocionado no altar esperando a minha entrada. Ás vezes me sinto como no primeiro dia da nossa vida juntos, e ao mesmo tempo me sinto como se já estivéssemos juntos a vida toda. Aprendi muitas coisas com você, e ainda hoje aprendo, e acredito que te ensino muitas coisas também. Me surpreendo como no primeiro dia com seu toque, com seus abraços, com as rosas que você trás de vez em quanto. Esses nove meses só fizeram aumentar meu amor. Se nosso casamento fosse um filho, esse mês ele teria nascido: então considero nosso primeiro filho. Nove meses de descobertas, de companheirismo, de cumplicidade, de amor. Tivemos brigas, claro, mas nada que pudesse abalar a certeza de querer ficar ao teu lado para o resto da vida.
Te amar é a coisa mais maravilhosa do mundo. Casaria com você inúmeras vezes só para comemorar várias datas no mês o prazer de estar ao teu lado.

Te amo mozão, cabeção, meu lindo.
FELIZ 9 MESES DE CASADOS!


domingo, 16 de setembro de 2012

Eu

Não sou a mesma.
A cada dia que passa sou um pequeno grão de areia que munda conforme o vento.
Não gosto mais das mesmas coisas.
Não compartilho mais meus segredos com as mesmas pessoas.
A cada dia que passa amadureço mais e ao mesmo sou imatura para alguns assuntos.
Não entendo a capacidade humana de magoar, nem de mentir.
Não confio mais em todos os sorrisos lindos que encontro pelo caminho.

Sou mulher, tenho minhas responsabilidades.
Mas confesso amo me sentir carregada no colo.
Não gosto de fingimento, e odeio fingir pra agradar qualquer tipo de pessoa.

Não sou realmente a mesma.
Ainda tenho crises de choros na TPM,
mas agora entendo que o mundo não vai parar para assistir meu desabafo.
Aprendi que até a minha mãe pode me decepcionar.
Todos assim como eu são imperfeitos.
Ainda não entendo as guerras, e nem a falta de solidariedade.
A minha inocência ainda acredita no amor e no perdão.
A minha certeza mantém firme a minha fé em Jesus.