A lua que ilumina toda a casa depois do que todos se silenciam.
Vozes sussurrando e pequenos passos rasteiros ouvidos.
Apenas deitados.
Conseguíamos ouvir os barulhos dos grilhos,
e sentir o aroma de mato à noite.
Dava medo, era engraçado, fazia frio.
Aquela vontade de sorrir,
aquele receio em fazer barulho.
Vontade de ir lá fora ver a lua de perto.
Medo de sair no escuro.
Sono incontrolável.
Cobertas quentinhas.
A sensação de roça,
o luxo da cidade,
a sua companhia.
Nada melhor que acordar às 10 na chácara.
Esse texto me fez lembrar dos dias que eu passei, quando criança, em um lugar bem escondido em Minas Gerais... Lá no meio do mato... Onde eu acordava abria a janela e dava de frente pra uma represa maravilhosa, um solzinho da manhã inconfundível.... Ah, se eu desse mais valor pra isso quando de fato, poderia aproveitar melhor...
ResponderExcluirAh que bonito isso *.*
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