Sempre acho que dou conta.
Me enfio de cabeça nas coisas, e me proponho a fazer
inúmeras tarefas.
Sou amiga, colega, repórter, filha, irmã, noiva, aluna,
funcionária, colunista, estagiária...
Planejo, executo, faço, e até me enrolo com
tanta coisa.
Acho que sei de tudo, tudo mesmo... Considero que
estou absolutamente no controle.
Caio...
Até que percebo que a vida foge do controle, que nada
pode ser exatamente milimetricamente planejado como julgava que poderia ser.
Coloco a culpa nos outros, tento me culpar.
Onde está o erro?
Não encontro, não existe definição para “tentar abraçar o
mundo”.
Choro...
Me entrego às lágrimas, e tento pensar o que poderia
ter saído dos trilhos pra que agora tudo desandasse.
Me sinto fraca, impotente, e “burra”
.
Como chegou a
esse ponto?
Não obtenho resposta.
Dói...
Só tenho certeza disso agora, fico totalmente sem rumo.
Planos e projetos estão confusos na minha cabeça.
E agora o que fazer?
Estou desesperada, deixei de ter o controle total da
situação, se é que um dia eu tive.
Justifico para eu mesma o que poderia ter sido
diferente.
Preciso loucamente de um abraço, apenas um...
Um pequeno ombro amigo, que me dê segurança total para
deixar escorregar no canto dos olhos aquela pequena lágrima, que no fundo
estava presa na garganta.
PS: Antes que achem, ou me perguntem: Isso não tem nada haver com o casamento, nem com o Diego... Afinal precisava ter segurança e certeza em alguma coisa na minha vida... e o AMOR é uma delas.